Lígia de Noronha * psicóloga, especialista no despertar da consciência

Co-dependência

Uma das grandes causas do cancro é o ressentimento, deste é a co-dependência, e o medo é o que está na base de ambos. Daí que a única saída é o Amor, que é oposto ao medo.

Amor, no sentido de afecto dirigido, toque carinhoso, abraço sentido, olhar terno, palavra doce e meiga… Dito doutro modo, é fazer aquilo que se tem (muitas vezes) tanta dificuldade em fazer com pessoas cujas reacções, atitudes, comportamentos (etc.) possamos INTERPRETAR como rejeição, falta de reconhecimento, desvalorização, abandono, desamor (etc.) relativamente à nossa pessoa…

Amar (que muitos ainda confundem com Cuidar) faz Bem antes de mais a quem Ama, pois assim permite-se manter o seu Coração limpo e a emanar a sua energia natural.

Por que será que, até mesmo quando dizemos estar “muito apaixonados”, pode bastar a ausência de um simples telefonema (naquela hora a que estávamos habituados, ou porque somos “sempre nós” a telefonar), para legitimarmos uma “fita” e daí o bloqueio na nossa afectuosidade?

Vamos até à lista de características típicas de co-dependência incluída na Página ‘Material de Apoio’ deste site, por forma a percebermos claramente até que ponto precisamos que os outros ‘nos gostem’ (e atenção que ‘precisar’ é que é o problema…) e o que eventualmente fazemos (por eles) ou deixamos de fazer (por nós) para que nos dêem/façam aquilo que nós mesmos temos dificuldade em dar/fazer (tanto a nós como aos outros).

Boas reflexões e interiorizações! E força para a mudança!

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2 Comments

  1. Leonor Veiga Reply

    Escolhi este espaço para escrever um testemunho porque chegámos a falar de co-dependência. Foi uma das coisas que apontaste como um dos aspectos que teria de resolver. Lembro-me de ter feito o exame, e de ter distinguido poucas coisas. Isso deixou um espaço de liberdade para eu evoluir, sem medos, sabendo que dependência que por acaso se encaixava no meu perfil era dependência de mim própria.

    Conhecer-te foi mesmo uma dádiva, estou muito grata à Andrea por me ter falado de ti, estou grata a ti por te teres disponilibizado a ouvir-me e a receber-me. Eram os dias quentes de Agosto, a chamar-me para o mar e eu, que adoro mar, sem forças para ir.

    Escolhi ir ter contigo, devagarinho, de transportes, atravesar Lisboa e conversar um pouco. Fez-me bem porque tu estavas tão ‘soltinha’ e eu tão ‘atada’, em muito nós. Espelhaste o que eu queria sentir, mas eu demorei a lá chegar. PAra o fazer, segui as tuas instruções, à minha maneira, sem pressas e deixando acontecer. Sei que és de provocar, mas eu preferi preparar o terreno. Acho que fiz bem respeitar o meu íntimo e a maneira como em sentia.

    Foi giro, porque gostas de astrologia, de chakras, de Moçambique, de artes, de pessoas, entendeste a minha forma de pensar e porque estava tão desenquadrada achando que não era uma forma de pensar válida. Riste-te de mim, e disseste: estás a passar uma crise tão linda! Eu acreditei, preferi aceitar o teu sorriso quente e largo e perceber (com o coração) o que dizias. Não tentei resistir, mas fraquejei muitas vezes.

    Foi essencial teres percebido a vibração que transmito quando o assunto é um ou outro; estava completamente deslocada, sem sentir entruzamento com o que decidi para a vida, mas tu disseste-me: ‘Já viste a tua energia quando falas disso?’ e eu disse ‘Não’. E tu continuaste: ‘É óptima!, É por aí que tens de ir!’

    Isso são coisas que me levam agora a escrever este testemunho, a disponibilidade para me receber, conhecer e aceitar um Pro Bono. Eu de facto estou muito agradecida e sei que fui dada tratamento especial. É esse tratamento especial que retribuo agora, com esta pequena descrição, este relato que pode elucidar e ajudar outras pessoas a procurar-te e a saberem que, no caso de se cruzarem contigo, devem abrir o coração à oportunidade.

    A Andrea fala maravilhas de ti, eu também.

    Muitos beijinhos e continua bem!

    Leonor

    1. Lígia de Noronha Reply

      Querida Leonor,
      Este teu Presente, testemunho, sinto-o, de coração para coração, porque sei que é desse teu, tão grande e lindo, que vêm estas tuas palavras, impregnadas de Luz (consciência).
      Tu representaste um desafio grande para mim, um teste, maravilhoso, para que eu pudesse averiguar se alguma possível tendência para julgar ainda permanecia dentro de mim… A tua força (mesmo que naquela altura manifestando-se ainda também sob a forma de resistência, à informação que pudesse lembrar o trabalho urgente de mudança, e à mudança em si) é muita, é tanta, que a senti ao longe, até… E que honra foi para mim estar perante ela!!
      Apoiar-te no teu processo de despertar, de crescimento, não conta… É o que prometi vir fazer a todos os que se permitam procurar-me… É a minha missão, Querida! O que conta é o trabalho lindíssimo que estás a fazer, de retorno a esse belo ‘jardim interno’, a essa essência que te compõe, que é lindíssima. Que bom, que bom, que bom que te pude ser útil de algum modo…
      A Gratidão que sinto e te expresso, por esta mensagem maravilhosa, é profunda.
      Abraço-te, muito, Leonor, com melhores votos para absolutamente tudo! E com Amor!
      Keep in touch, dear!

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