Pratos de Amor (Dishes of Love) * ‘metáfora-poetizada’
Veículo de Amor, de Luz, Ser Humano, Divindade…
Já retornaste a casa? Estás acordado? Estás a comer?
Quem cozinha para ti os pratos que mais te nutrem, satisfazem e dão força? Tu, ou outros?
É verdade, Divindade, sabes de que pratos estou a falar?
De entre muitos, vou apenas lembrar-te daqueles que normalmente esperamos que as outras pessoas cozinhem para nós:
– auto-aprovação; – auto-respeito; – auto-aceitação; – auto-reconhecimento; – auto-valorização; – auto-admiração; – auto-atenção; – auto-afecto; – auto-cuidado; – auto-responsabilização; – auto-inspiração; – auto-estima
Está bem, Veículo de Amor, caso consigas e de facto cozinhes alguns destes pratos, então por favor diz-me… Onde, quando e como aprendeste a cozinhá-los? Diz-me…
E com que regularidade e qualidade cozinhas tu estes pratos de Amor?
A tua cozinha está bem limpa, ou ainda existe nela alguma culpa do passado que agora se transformou num ressentimento malcheiroso?
Assumes responsabilidade pelo lixo de outras pessoas, ou normalmente tratas apenas do teu?
E quando limpas pelos outros, o que esperas em troca? Tens a certeza?
Comigo, podes tirar a máscara, Amor, por que estás seguro…
Eu sei que nós não fomos ensinados a cozinhar estes pratos de Amor, por que aqueles que podiam tê-lo feito sabiam ainda menos que nós.
Os pratos que eles costumavam comer – e que nos fizeram comer, eram feitos de ignorância, medo, frustração e projecção…
– auto-dúvida; – auto-negligência; – auto-repressão; – auto-vitimização; – auto-punição
E por que esta comida não era saudável, muitas vezes sentimo-nos
– não cuidados; – julgados; – criticados; – não aceites; – humilhados; – dependentes; – abandonados; – rejeitados; – abusados; – manipulados; – não-amados; – sós; – tristes
No entanto, apesar de tudo isto poder ser verdade, Veículo de Luz, lembra-te de uma coisa:
Tu és a pessoa responsável pela tua própria nutrição, e, por isso, procura as melhores receitas que há. Felizmente, hoje em dia (e mais do que nunca), há receitas maravilhosas…
Procura, Divindade, pelos livros que te lembrarão as receitas que te esqueceste que sabias.
Dishes of Love – vídeo da sessão ‘Art of the Heart’, para a qual foi escrita esta prosa-poética – em inglês.
5 Comments
Lígia, Lígia, palavras sábias e inspiradoras. Amei esta prosa-poesia e todo o teu website, que muito contribui para me lembrar do Ser Divino que sou. Continua partilhando connoso essas tuas experiências fantáticas e inspiradoras e espalhando Amor por onde quer que passes pois podes ter certeza que já estás a colher os frutos dessas sementes…
Um grande beijo e um Abraço repletos de Amor, Carinho e muita Paz!!!
Obrigada Ligia
e muito bonito.
e bem verdadeiro, e sempre bom relembrar, apara despertar.
tudo de bom minha querida.
beijos de luz, abraço abraço…:-)
Somos tao pequeninos perante o Universo, por isso, precisamos de palavras sabias como estas para nos guiar na longa caminhada da vida. Continue a nos trazer conhecimentos construtivos, isso traz vantagens nao so para no’s, mas tabem tornam a Ligia imortal. beijo e consigo a grande admiracao… Sucessos!
Grata por esta gentil mensagem, Hildebrando.
No fundo estou apenas a lembrar daquilo que nos esquecemos…
A pratica da afectuosidade e’ muito importante!
Abraco grandao
querida, e linda ligia
adorei essas lindas palavras sempre bem estruturadas e bem educativas
diz se de passagem so quem sente sabe o quanto e’ verdade…
continua asim minha adorada amiga, sabia ,inteligente, carismatica , que isso te tornara imortal em nossos coracoes..
beijos ….
admiro te